sexta-feira, 18 de março de 2016

Poema Número vinte de Kabir



Ó minha alma, para onde pretendes navegar?
Não há viajante a quem seguir, não há roteiro.
Que oceano atravessarás, em que praia descansarás,
Se não há mar, não há barco, não há barqueiro?
*
Se não há lugar, se não há hora, se não há meios,
Como acharás a água capaz de saciar tua sede?
Sê forte e volta-te para o interior de ti mesma:
Lá encontrarás chão firme, lá construirás tua sede.
*
Kabir diz: Põe toda imaginação de lado,
E permanece impassível naquilo que és.  


Recriado em português por José Tadeu Arantes 

          Postado por: Paulo Henrique Pereira
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